Com uma trajetória de mais de 14 anos no mercado brasileiro, o Ford Fusion conquistou grande sucesso no país, destacando-se pelo conforto, desempenho e tecnologia embarcada. Esse sedã executivo, importado do México, tem sido apreciado por muitos consumidores.
O Ford Fusion foi introduzido em 2006 como substituto do Mondeo, modelo importado da Europa. Graças ao acordo com o México, o Fusion chegou ao Brasil com um preço competitivo, o que contribuiu para sua popularidade.
Apesar de todas as suas qualidades, alguns proprietários do Ford Fusion, incluindo o Fusion Titanium 2013, têm relatado defeitos e problemas ao longo das duas gerações do veículo, sendo que os maiores desafios se concentram na primeira geração.
Um dos problemas mais graves encontrados em ambas as gerações é relacionado ao câmbio automático. Além disso, foram identificados problemas na suspensão, especialmente em buchas, coxins e pivôs, sendo esses mais recorrentes no primeiro Ford Fusion. O sistema de direção e as homocinéticas também foram citados como fontes de preocupação.
É importante ressaltar que nem todos os proprietários enfrentaram esses problemas, e muitos desfrutam de seus Ford Fusions sem inconvenientes. No entanto, é válido mencionar que alguns proprietários relataram experiências negativas com essas questões específicas.
Diante disso, é recomendado que os interessados em adquirir um Ford Fusion, especialmente da primeira geração, realizem uma avaliação minuciosa do veículo, verificando seu histórico de manutenção e, se possível, fazendo uma inspeção detalhada antes da compra.f
A Ford tem conhecimento dessas questões e tem trabalhado para fornecer suporte adequado aos proprietários que enfrentam problemas. É sempre recomendável entrar em contato com a concessionária ou com o serviço de atendimento ao cliente da Ford para obter assistência técnica e informações atualizadas sobre eventuais recalls ou soluções para os problemas mencionados.
Apesar dos desafios relatados por alguns proprietários, o Ford Fusion continua sendo uma opção atraente para aqueles que buscam um sedã executivo confortável, com bom desempenho e repleto de tecnologia. Cada consumidor deve avaliar os prós e contras, considerando suas necessidades e preferências individuais, antes de tomar uma decisão de compra.
Câmbio com trancos
Uma das principais reclamações dos proprietários do Ford Fusion, tanto da primeira quanto da segunda geração, refere-se ao câmbio automático que apresenta trancos ao engatar as marchas.
São numerosos os relatos de defeitos e problemas, muitos dos quais resultam em custos significativos para os proprietários, especialmente aqueles que estão fora do período de garantia.
Em um relato, um proprietário de um Ford Fusion 2013 na versão Titanium AWD, equipado com motor 2.0 EcoBoost, enfrentou um orçamento de R$ 20.000 ao levar o veículo para a concessionária, mesmo estando fora da cobertura de garantia.
Outro proprietário mencionou que seu carro apresentava trancos, alto consumo de combustível, falta de desempenho e vazamento de óleo. Na oficina da concessionária, foi constatada uma alteração na cor do fluido e presença de limalhas. O reparo necessário, incluindo a mão de obra, custou R$ 4.800.
Na internet, a maioria dos relatos de defeitos e problemas no câmbio automático do Ford Fusion está relacionada à versão V6 3.0, inclusive com ocorrência de quebra da transmissão. No entanto, unidades equipadas com o motor 2.3 também apresentaram esse problema.
Na geração atual, a versão Titanium AWD é a que recebe mais queixas em relação a esse problema específico.
Há diversos registros de reclamações na internet, com a maioria delas relacionadas à transmissão automática de seis marchas acoplada ao motor 2.0 EcoBoost.
Um dos casos menciona um problema ocorrido com o veículo com apenas 10.000 km rodados. Em outro relato, o proprietário teve que esperar vários dias por uma peça que não tinha previsão de chegada.
O problema parece estar relacionado ao desgaste do solenoide de pressão do fluido interno, o que acaba prejudicando a lubrificação das engrenagens e sincronizadores.
É importante destacar que nem todos os proprietários enfrentam esses problemas, mas há um número significativo de relatos registrados. A Ford está ciente dessas questões e é recomendável que os proprietários entrem em contato com a concessionária ou com o serviço de atendimento ao cliente da empresa para buscar assistência técnica e informações atualizadas sobre recalls ou soluções para os problemas mencionados.
Direção com problemas
O antigo Ford Fusion também enfrenta problemas relacionados à direção. Em muitos casos, a caixa de direção apresenta ruídos e, em alguns casos, chega a travar.
O serviço de reparo fora do período de garantia pode ser caro, e um cliente relatou ter pago R$ 6.000 por um novo sistema de direção para seu sedã em uma concessionária autorizada da Ford.
Não são poucas as reclamações sobre a falta de durabilidade desse sistema, e alguns proprietários, com mais de 100.000 km rodados, chegam a relatar terem substituído a caixa de direção várias vezes, chegando a fazer isso até três vezes.
O segundo recall do Ford Fusion no Brasil ocorreu em janeiro de 2014 e envolveu a substituição da caixa de direção dos veículos fabricados entre 19 e 23 de abril de 2013. É importante ressaltar que essa data refere-se ao ano/modelo da segunda geração do Ford Fusion. No entanto, a maioria dos relatos encontrados na internet se refere à primeira geração.
Outro recall foi realizado para o sedã de luxo, desta vez para a primeira geração (facelift), fabricada entre 2010 e 2012. Nesse caso, a atualização do software da direção elétrica ou a substituição da mesma foram os procedimentos adotados.
Esse recall foi realizado somente em julho de 2015.
Suspensão
Entre os proprietários do Ford Fusion, é consenso que o sedã executivo possui uma altura muito baixa em relação às lombadas e valetas presentes em nossas vias.
Os relatos de raspagens na parte dianteira e no meio do veículo são frequentes, e a durabilidade do conjunto de balanças, molas e amortecedores é questionada por muitos proprietários, especialmente em carros com mais de 100.000 km rodados.
Nesses casos, assim como ocorre com a direção, os relatos mencionam não apenas uma, mas duas ou até três substituições de buchas, pivôs e coxins, especialmente relacionados ao câmbio.
Os braços oscilantes também são um componente a ser considerado, pois muitas vezes precisam ser trocados juntamente com as buchas. No entanto, segundo relatos, a necessidade de substituição desses componentes já é mencionada a partir de 60.000 km rodados.
Além disso, alguns proprietários reclamam de ruídos e defeitos nas homocinéticas, o que exige a substituição dessas peças.
Um cliente, que possui um Ford Fusion com 120.000 km rodados, afirmou ter realizado pelo menos duas trocas nesse conjunto articulado, que é responsável pela tração do veículo.
É importante ressaltar que nem todos os proprietários enfrentam esses problemas, mas há uma quantidade significativa de relatos sobre essas questões relacionadas à suspensão e às homocinéticas. Caso seja identificado algum problema ou ruído anormal, é recomendável entrar em contato com a concessionária ou o serviço de atendimento ao cliente da Ford para buscar assistência técnica e informações sobre eventuais recalls ou soluções para os problemas mencionados.